quinta-feira, 4 de abril de 2013

Adeus manchas faciais



Brancas, mais escuras, pequenas ou grandes. Sejam elas quais forem, as manchas no rosto sempre incomodam. Em geral, elas começam a aparecer por volta dos 30 anos. As chamadas pintinhas de sol, no termo médico conhecidas como melanoses solares, são pequenos pontos acastanhados escuros, frutos não só do hiperfuncionamento dos melanócitos, os quais passam a produzir mais melaninas, como também de uma hiperproliferação destas células

"Elas são resultados das queimaduras solares, principalmente por conta da radiação UVB", explica Adilson Costa, dermatologista, chefe do Serviço de Dermatologia da PUC-Campinas.Também existem as "manchas de gravidez", chamadas de melasma e originadas pelo aumento irregular da pigmentação da pele. Neste caso, a mancha é bem mais extensa, de tom acastanhado, que faz com que a pessoa a confunda com bronzeado.
Marlene Santos, auxiliar administrativa, de 42 anos, sabe bem o incômodo que as mancham causam. Elas começaram a surgir há pouco tempo, mas, vaidosa, logo procurou um especialista para tratar das manchas. "Sabemos que com a idade, alguns sinais aparecem, como é o caso das manchas. Estou fazendo um tratamento para amenizar as manchas e não dispenso mais o protetor solar", diz.

 

Prevenção

 
O primeiro passo para evitar as manchas é nunca dispensar os protetores solares, como faz Marlene. Cosmétios que tenham vitamina C, vitamina E, ácido kójico, ácido fítico, coffeberry, niacinamida, hidroquinona, retinol palmitato, retinaldeído, arbutin também são ótimos aliados para prevenirem o seu aparecimento e também para atenuarem as que já estão estabelecidas. "Porém, o ideal é sempre fazer um acompanhamento dermatológico para a escolha do melhor produto para seu caso", relata o doutor Adilson.
 

Saiba como tratar 

 
O dermatologista explica que, no caso das melanoses solares, a melhor técnica usada é a luz intensa pulsada. Geralmente, em caso iniciais, uma ou duas sessões já são suficientes, com resultados após sete dias. E o melhor: sem chamar muito a atenção. "Importante ressaltar que pessoas mais morenas ou bronzeadas não podem fazer o procedimento, por risco de queimar a pele", informa o especialista. 
 

No caso do melasma, o uso dos peelings superficiais ainda são a melhor opção, sempre complementados pelo uso diário e noturno de ácido retinóico. "Os peelings de ácido retinóico ou de alfa-hidroxiácidos são os mais indicados, os quais são necessários de dois  a quatro sessões, com o intervalo de sete a 15 dias. Esses tratamentos podem ser feitos por qualquer pessoa, porém o ideal é não realizá-los naquelas pacientes que não conseguirão se proteger da exposição solar nos dias subsequentes ao procedimento", explica Adilson.
 

É importante lembrar que a manutenção é diária, com o uso de substâncias despigmentantes e de fotoprotetores, embora seja possível fazer uma manutenção trimestral com uma nova sessão do peeling, em casos mais intensos.