segunda-feira, 27 de junho de 2011

Tratamento para calvície: novas técnicas de transplante capilar

O transplante capilar pode ser realizado em diversos tipos de alopecias/calvícies, em todos os casos a doença deve estar estabilizada, para que estes fios não se percam.

Esse procedimento consiste na redistribuição e recolocação dos folículos pilosos da área doadora (nuca e laterais), nas áreas de alopecia. Mudando estes fios de localização no couro cabeludo, conseguimos fazer com que o cabelo volte a crescer em áreas onde já tinha desaparecido. 

Os resultados surgem de forma gradual e assegurada. À medida que o cabelo for crescendo, poderá ver a zona transplantada novamente preenchida.
Área doadora método tradicional
Área receptora
Os cabelos transplantados retêm a resistência genética à calvície e tendem a viver durante toda a vida. Como os cabelos transplantados são os do próprio paciente estes não sofrem rejeição, e o seu ritmo de crescimento irá manter-se inalterado.
foliculos_01
Zona doadora ampliada
foliculos_02
Folículos extraídos da área doadora


Há também a técnica de extração individual dos folículos capilares, é feita sem cortes de pele, e portanto, sem cicatrizes,   utilizando uma avançada técnica que, associada a instrumentos cirúrgicos mais evoluídos, possibilita extrair os folículos individualmente, duplos ou triplos, de acordo com as necessidades específicas de cada caso. Ambas técnicas permitem resultados bastante estéticos e naturais, muito diferente do que se alcançava antigamente com técnicas ultrapassada que resultavam aspecto em cabelo de "bonecas"
Área doadora fio a fio
                                                                    
area_doadora_apos_extracao
Área doadora após extração



quarta-feira, 6 de abril de 2011

Diga adeus a sua rugas e cicatrizes!!!!

O envelhecimento cutâneo é a mudança da estrutura pele que ocorre de modo gradativo, mas pode ser acelerado por alguns hábitos, exposição solar, stress, doenças, cigarro, etc
Dentre as mudanças mais significativas da pele temos a perda da hidratação, afinamento dos tecidos mais profundos e espessamento dos superficiais, perda da elasticidade, diminuição do colágeno. Tudo isso torna a pele mais fina, com rugas, flácida e sem vida.


Dentre os tratamentos propostos para o rejuvenescimento facial, o laser de CO2 tem se  mostrado um dos mais efetivos. Um novo aparelho de laser de CO2 promete trazer vantagens sobre esta técnica já consagrada de tratamento da pele danificada, substituindo-a por uma de aspecto mais jovial.
Os alvos deste tipo de tratamento  são: as linhas finas da face, especialmente aquelas ao redor da boca, dos olhos, das maçãs da face e da testa, a flacidez das pálpebras e do contorno facial, manchas faciais e cicatrizes, em especial da acne.
O laser de CO2 apresenta grande afinidade pela água presente na pele, causando rápido aumento de temperatura. Como provoca maior grau de lesão tecidual, ele tem melhor resultado para casos com indicação de peelings profundos, pois penetra até a segunda camada da pele.
Além disso, este laser aquece as camadas mais profundas da pele, estimulando a remodelação do colágeno e contração da mesma, o que provoca uma diminuição da flacidez.
No caso do CO2 fracionado o feixe de laser é separado em vários microfeixes de luz. Com isso, o laser atinge pequenos pedaços da pele, deixando ilhotas de pele intacta entre as áreas de pele tratadas.
É essa pele que não foi afetada que vai facilitar a cicatrização das colunas de tecido atingidas pelo laser. As pequenas pontes de pele intacta permitem a reestruturação da epiderme (camada superficial da pele) de uma forma mais rápida e possibilita ao paciente um retorno às suas atividades normais num tempo mais curto.
Os estudos apresentados durante o Congresso da Academia Americana de Laser em Medicina e Cirurgia de 2010 mostraram melhora nas linhas, rugas, cicatrizes, flacidez e outras irregularidades da pele. Aparentemente, como acontece com o laser de CO2 tradicional, este aparelho também estimula a formação de uma nova camada de colágeno que se mantém.
Os resultados são fantásticos, porém é preciso ser manuseado por profissionais bem treinados por se tratar de um procedimento mais invasivo e com potencias riscos de lesões residuais.



quarta-feira, 30 de março de 2011

Nova técnica facilita diagnóstico precoce de câncer de pele e mucosa labial.

Análise de múltiplos nevos melanocíticos ( “pintas escuras”) é uma queixa muito frequente nos consultórios dos dermatologistas.
A presença de grande quantidade de nevos, antecedência de câncer de pele pessoal e/ou familiar, exposição solar importante e pele muito clara são características importantes e que podem indicar uma maior predisposição a uma lesão tumoral cutânea. Nessas circunstâncias, avaliar cada lesão é indispensável para um bom acompanhamento clínico e diagnóstico precoce, permitindo, desse modo, um tratamento curativo.
Este novo procedimento já tem sido usado nos Estados Unidos e Europa, e tem demonstrado bastante eficácia para o diagnóstico precoce do câncer labial e do câncer de pele.

Esse método permite estudar alterações celulares das camadas superficiais da pele e da mucosa oral de forma criteriosa e não invasiva. Pouco usado na América do Sul, o exame é feito com um microscópio confocal.

A tecnologia é semelhante a um aparelho de ultrassom. Em contato com a mucosa oral, o aparelho emite um laser, não lesivo, escaneia a área com suspeita de lesão e encaminha as imagens, em preto e branco, para um computador.

A ampliação das imagens possibilita examinar as alterações celulares e indicar outros exames complementares, como a biópsia, quando preciso..

A inovação ainda não substituirá a biopsia – o exame mais utilizado para o diagnóstico do câncer da mucosa oral e da pele –, mas permitirá a avaliação de mais áreas lesadas, sem a necessidade de cortes ou anestesias. O método poderá ser útil no processo de retirada do tecido, por captar as alterações celulares das camadas superficiais da pele e da mucosa com precisão, podendo indicar o melhor local para ser analisada.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Calvicie Feminina, ela existe e saiba mais sobre essa doença





A mulher  pode apresentar calvicie, assim como o homem, e a suas etiopatogenias são idênticas. A causa mais comum de calvicie feminina, e também a masculina, é a Alopecia Androgenética( AAG).
   A etiopatogenia da AAG feminina é multifatorial, pois envolve basicamente fatores de ordem genética e hormonal. Essa doença  se inicia na puberdade, quando todos nós produzimos testosterona. Esse hormônio quando se liga com uma enzima chamada 5-alpha-redutase, presente no folículo pilossebáceo do couro cabeludo,  provoca alterações no RNA e DNA celulares, transformando a expressão genética original.Os cabelos vão se tornando gradativamente mais finos e pequenos ( miniaturização). Mulheres com calvície, provavelmente possuem maior quantidade de 5-alpha-redutase na área calva ou apresentam uma sensibilidade aumentada a esse hormônio masculino.  
   De modo geral, as mulheres com calvície não apresentam alterações hormonais, embora aquelas com hiperandrogenismo também possam desenvolver esta manifestação.
   O excesso de andrógenos( hormônios masculinos), que ocorre nos tumores de ovário e adrenal, ovário policístico, hiperplasia adrenal congênita, entre outras, pode através do aumento da testosterona provocar a rarefação capilar, além do hirsutismo( aumento de pelos) e acne.
   O diagnóstico da alopecia androgenética feminina é essencialmente clínico, caracterizando-se por rarefação capilar difusa, com retenção dos cabelos na linha frontal.O padrão feminino, em sua maioria, é diferente do masculino, pois é difuso, sem as entradas ou rarefação do vértex( alto da cabeça).
Ao exame, mais específico, temos o teste de puxamento leve negativo (número de fios entre 0 e 2) e o tricograma( exame que avalia o bulbo capilar, fio a fio) aparenta discreto predomínio de fios telógenos.
Laboratorialmente, é necessário avaliar o perfil hormonal.
No tratamento, o principal objetivo é reverter e/ou estabilizar o processo de miniaturização.Em termos hormonais, o objetivo consiste em abaixar a atividade androgênica nos folículos, bloqueando a transformação da T em DHT com inibidor da 5-Alpha-redutase; bloqueando a proteína receptora androgênica ou transformando os andrógenos em estrógenos.
   Em casos mais avançados, implante capilar pode ser necessário.
   O importante é a avaliação precoce, portanto a visita ao especialista deve ser o quanto antes, pois uma intervenção rápida pode reverter o quadro totalmente.