quarta-feira, 30 de março de 2011

Nova técnica facilita diagnóstico precoce de câncer de pele e mucosa labial.

Análise de múltiplos nevos melanocíticos ( “pintas escuras”) é uma queixa muito frequente nos consultórios dos dermatologistas.
A presença de grande quantidade de nevos, antecedência de câncer de pele pessoal e/ou familiar, exposição solar importante e pele muito clara são características importantes e que podem indicar uma maior predisposição a uma lesão tumoral cutânea. Nessas circunstâncias, avaliar cada lesão é indispensável para um bom acompanhamento clínico e diagnóstico precoce, permitindo, desse modo, um tratamento curativo.
Este novo procedimento já tem sido usado nos Estados Unidos e Europa, e tem demonstrado bastante eficácia para o diagnóstico precoce do câncer labial e do câncer de pele.

Esse método permite estudar alterações celulares das camadas superficiais da pele e da mucosa oral de forma criteriosa e não invasiva. Pouco usado na América do Sul, o exame é feito com um microscópio confocal.

A tecnologia é semelhante a um aparelho de ultrassom. Em contato com a mucosa oral, o aparelho emite um laser, não lesivo, escaneia a área com suspeita de lesão e encaminha as imagens, em preto e branco, para um computador.

A ampliação das imagens possibilita examinar as alterações celulares e indicar outros exames complementares, como a biópsia, quando preciso..

A inovação ainda não substituirá a biopsia – o exame mais utilizado para o diagnóstico do câncer da mucosa oral e da pele –, mas permitirá a avaliação de mais áreas lesadas, sem a necessidade de cortes ou anestesias. O método poderá ser útil no processo de retirada do tecido, por captar as alterações celulares das camadas superficiais da pele e da mucosa com precisão, podendo indicar o melhor local para ser analisada.