domingo, 7 de novembro de 2010

Bronzeamento artificial pode dar câncer de pele?

Início de novembro, as câmaras ou camas de bronzeamento artificial tiveram seu uso estético proibido no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa medida foi tomada com base em um estudo da Agência Internacional de Pesquisas do Câncer (IARC, na sigla em inglês), que indicou que as camas e lâmpadas ultravioletas de bronzeamento artificial comprovadamente são cancerígenas. Antes, a mesma agência, que faz recomendações à Organização Mundial da Saúde (OMS), classificava esses aparelhos como prováveis cancerígenos. No entanto, a nova pesquisa elevou os equipamentos ao nível mais alto dos cancerígenos, conhecido como grupo 1, colocando-os ao lado de substâncias como o gás mostarda e o arsênico, por exemplo. Só para se ter uma ideia dos resultados obtidos pelos pesquisadores,beles descobriram que o uso das camas de bronzeamento artificial aumenta em até 75% o risco de desenvolver melanoma, que é a forma mais agressiva de câncer de pele, em pessoas que começam a usar os aparelhos antes dos 30 anos.
Então muitas das minhas pacientes me perguntam como ficar na “cor do verão” se as camas são perigosas e o sol também. Uma opção são os auto-bronzeadores ou bronzeamento a jato, que agem como corantes, não causando nenhum dano à pele. No entanto, se a exposição solar for inevitável seja na piscina ou na praia, evitar o sol entre dez da manhã e quatro da tarde, onde há maior incidência de radiação ultravioleta,preferindo as primeiras horas da manhã ou o fim de tarde sempre com o uso de filtro solar com fator de proteção no mínimo 30. Não esquecer de usar chapéu ou boné aumentando assim a proteção do rosto.